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A invenção do Cinema Português. A história do cinema português desde os filmes mudos até 2008. Tiago Batista. Tinta da China, 2008. ISBN: 9789728955847. Capa dura, 25x310cm, 232p. Como novo. Cinema.
€ 35,00







Álbum profusamente ilustrado, analisando mais de cinquenta filmes, documentados com cartazes, fotografias de cena, fotografias de rodagem e fotogramas. «O cinema feito em Portugal esteve, desde o primeiro momento, sujeito a um escrutínio público muito maior do que qualquer outra arte. Grande parte deste debate girou em torno da possibilidade, ou da necessidade, de o cinema português se construir como uma cinematografia nacional distinta de todas as outras, com temas próprios, um estilo autónomo e uma relação privilegiada com os espectadores do seu país de origem. Era isso realizável e desejável, ou não? E teria efeitos positivos no sucesso dos filmes portugueses, ou não? Houve respostas para todos os gostos, porque o que uma “cinematografia nacional” devia ser teve sempre as mais variadas interpretações e nunca deixou de mudar ao longo do tempo. O único dado certo, a única constante do cinema português foi, para o melhor e para o pior, o próprio cinema português. Onze décadas de invenção permanente sobre o que o “nosso” cinema devia ou não ser, sobre os temas que ele devia ou não abordar e sobre o modo como o deveria ou não fazer, dizem-nos muito mais sobre as expectativas depositadas no cinema português do que sobre o cinema feito em Portugal propriamente dito. A distinção entre uma coisa e outra não é um mero jogo de palavras. Serve para separar algo que sempre existiu – os filmes portugueses – de algo que, em rigor, nunca passou de uma ideia – a “nossa” cinematografia nacional, o «cinema português». A força desta ideia, porém, assombrou todo o cinema feito em Portugal e acabou por determinar quase tudo o que ele foi e quase tudo o que se pensou e escreveu acerca dele.» Tiago Baptista, da Introdução.